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13 de março de 2020

Coelhos e a Páscoa

Coelhinho da páscoa, que trazes pra mim? Te compro na páscoa e te abandono no fim!!!

Na época da Páscoa muita gente quer ter um coelhinho... Afinal, eles são tão fofos, tão simpáticos, parecem bichinhos de pelúcia! E é nessa mesma época que as vendas de coelhos disparam, afinal, quem não quer entrar no clima e levar alguns coelhinhos para a escola, para o trabalho ou até para algum evento?! As crianças adoram, é um sucesso total!!! - Mas, quando a Páscoa passa e os ovos de chocolate terminam, o encanto pelo coelho também desaparece, em muitos casos.

Coelhos roem praticamente tudo o que tiverem oportunidade. Além disso, comem muito, e fazem muito cocô em consequência disso. Sua urina é concentrada e tem um cheiro bem forte. Coelhos não são pequenininhos para sempre, eles crescem como qualquer outro filhote. Coelhos se reproduzem em pouco tempo e em muita quantidade. 
Não falo isso para assustar ninguém, mas é a realidade: ter coelho dá trabalho!!! Precisa ter muita responsabilidade!

O resultado de tudo isso é que o abandono de animais é uma realidade, e os coelhos infelizmente se destacam nesse quesito após a Páscoa. Um monte de gente que comprou coelho para expor, enfeitar, entreter ou mesmo na empolgação pra ter em casa, se arrepende. Quem paga por isso? O pobre coelhinho que não tem NADA a ver com a história nem com a ignorância humana.

Por isso, nessa e em todas as Páscoas, se entupa de chocolate, cuidado com o intestino... Mas não compre coelhos na empolgação, para levar para a casa ou para dar de presente para alguém. É uma vida que demanda muita atenção e estudo - e digo mais, até certo dinheiro - para poder ser mantida como animal de estimação da maneira correta. 

Denuncie o abandono de animais. Basta acionar a polícia.
O abandono é crime segundo os artigos:

Art. 32, da Lei Federal nº. 9.605 de 1998 (Lei de Crimes Ambientais) e o Art. 164 do Código Penal, prevê o crime de abandono de animais para aqueles que introduzirem ou deixarem animais em propriedade alheia, sem consentimento de quem de direito, desde que o fato resulte prejuízo:

A pena prevista pelo Art. 32 da Lei de Crime Ambientais é de detenção de 3 meses a 1 ano e multa.
A pena prevista pelo Art. 164 do Código Penal é de detenção, de 15 (quinze) dias a 6 (seis) meses, ou multa.

Salve a Natureza!!!

25 de agosto de 2016

Mataram a onça depois da cerimônia da tocha olímpica

Mais um assunto polêmico que envolveu exageros da mídia, muitas farpas e um show de falta de Educação Ambiental e desrespeito aos animais.
O caso da onça Juma será sempre lembrado como mais um lamentável e desnecessário caso de exposição animal, que deu super errado.


Enquanto a onça das notas valer mais que as outras, ainda teremos episódios lamentáveis motivados por pura exposição animal, que também servem, de quebra, para denegrir a imagem de quem desenvolve trabalhos sérios com animais, de quem realmente faz a diferença.

O caso da onça Juma não aconteceu da forma que estão divulgando, mas de qualquer forma, envolveu muita irresponsabilidade e falta de respeito com o animal, afinal, levar uma onça-pintada, predador com diversos sentidos aguçados, cérebro desenvolvido, para o meio de um evento onde há multidão, flashes, barulho... 
Só pode ter sido uma ideia comprada por algum sem-noção que viu a onça como um chamariz, um atrativo para promover seu evento nojento.
O pessoal do CIGS também deve ser culpado, afinal, alguém concordou e autorizou em levar o animal ao evento. - Não podemos esquecer, porém, que o CIGS também atua diretamente na preservação e recuperação de animais silvestres, inclusive esse seria o caso da Juma...

Enfim, no vídeo eu explico direitinho como tudo aconteceu, quem errou e porquê errou, tudo do jeito descontraído e divertido de sempre. ;]

Compartilhe o vídeo e passe para frente a informação!


12 de agosto de 2016

A culpa não é do Zoológico!

Após os acidentes com animais em Zoológicos devido à irresponsabilidade de alguns pais tomarem a mídia com diversas opiniões polêmicas e reportagens tendenciosas, eu resolvi dar a minha opinião também, com base no que vivo todos os dias:



A culpa não é do Zoo!

12 de outubro de 2015

Opinião do Bicho: Salve o jundu!

Ontem, 11/10/15, em São Sebastião, eu conheci um cara que literalmente mora no mato; Um homem de meia idade, que se apresentou como José e logo me foi contando que o jundu, vegetação nativa da Restinga, estava sendo trocada por mangueiras e outras árvores que estavam sendo introduzidas pelas pessoas. Lembrei-me então da placa que havia visto, cruzando a praia, "Salve o Jundu" - José foi quem a fez.
E então, após uma meia hora de conversa, tive que partir. Mas aquele pouco tempo que passei com José me fez refletir muito.
O cara está lutando para preservar a região, recolhe todo lixo que encontra por ali, sobrevive graças ao mangue, e não tem o apoio de ninguém! - Pelo contrário, legalmente ele não poderia estar ali. Quem sabe a próxima vez que voltar por aqueles lados, eu não encontre mais, nem José, nem o jundu.
E por fim, saí de lá com uma certeza: José é um homem que sabe que depende da Natureza porque vive nela. Seu artesanato, qualidade de vida, alimento, saúde, todos dependem dela. - e por isso, ele sabe como é importante a sua preservação.
Porém, já que nós não estamos mais no meio do mato assim como ele, muitos esquecemos que também dependemos dela. - É aí que entra a importância de levar a Natureza às pessoas, levar o conhecimento, informações, curiosidades... Educação Ambiental.
Então, por fim, deixo meu agradecimento por mais essa lição que me foi dada, por ele e pela vida; E deixo em registro o artesanato de José, que pediu para não sair na foto porque não queria ir parar na internet... E finalizo, como ele me pediu:
José Nego, o artesão anônimo
Salve o jundu!

8 de outubro de 2014

Opinião do Bicho - A volta das sacolinhas

Pois é, pra quem não estava sabendo, a Lei Municipal 15.374 de 2011 que proíbe a distribuição de sacolinhas plásticas em supermercados de São Paulo, está para voltar, em cerca de 30 dias. A primeira tentativa na Capital falhou, em 2012 - e agora volta para (tentar) ser aplicada de vez, no final de 2014. O Sindicato da Indústria do Material Plástico, que não pode entrar com recurso no processo atual no TJ, ainda pode recorrer ao STJ, mas tudo indica que dessa vez será mais difícil mudar a decisão.
(Fonte:www.r7.com/sao-paulo/sacolas-plasticas-em-supermercados-voltarao-a-ser-proibidas-em-sao-paulo-07102014)